Segundo a Lei de Diretrizes e Bases (LDB), Art. 1o. A educação abrange os processos formativos que se desenvolvem na vida familiar, na convivência humana, no trabalho, nas instituições de ensino e pesquisa, nos movimentos sociais e organizações da sociedade civil e nas manifestações culturais.
Assim, a escola há muito deixou de ser o espaço somente da mera transmissão do conhecimento(conteudista) e decoreba de fatos e datas. Por conseguinte, todos os aspectos relacionados à vida em sociedade e que influenciam na educação e no crescimento do educando/cidadão devem ser objetos de estudo dentro do ambiente escolar.
Assim, a escola há muito deixou de ser o espaço somente da mera transmissão do conhecimento(conteudista) e decoreba de fatos e datas. Por conseguinte, todos os aspectos relacionados à vida em sociedade e que influenciam na educação e no crescimento do educando/cidadão devem ser objetos de estudo dentro do ambiente escolar.
Mas qual a verdadeira razão desse post? A ideia surgiu a partir de uma denúncia de pais de aluno, do E.Médio de uma escola da Capital, sobre o conteúdo sexual de uma obra literária, cujo estudo foi proposto pelo professor de Português. A matéria saiu publicada no jornal A Tribuna (20/04/11).
O jornal também ouviu o professor, outros educadores e a Secretaria de Educação (SEDU). Todos esses entrevistados concordaram que o livro (ZERO, Ignácio de Loyola Brandão) não tem como finalidade falar de sexo destituído do contexto social e político na qual a a referida obra se insere. A partir daí, o professor construiria várias relações entre o real e a ficção, entre a História e seus agentes.
Porém, infelizmente, nem toda escola ou professor trabalha de maneira a criar ou estimular, no educando, uma consciência crítica, cidadã. Nem todo pai/mãe consegue entender o real papel da escola. Sexo, drogas, violência (bullyng), intolerância (religiosa, sexual, étnica, social) estão postos na frente de nossos filhos/alunos o tempo todo. Assim, é somente no ambiente escolar que esses temas serão debatidos e trabalhados, sempre procurando esclarecer, ensinar e , principalmente, retirar a capa de preconceitos que a sociedade, ignorante, tenta impor sobre os alunos, futuros cidadãos.
Concordo com a forma exposta pelo senhor professor.. Acho também que a escola deve ter um papel não só conteudista. Mas você há de concordar que não existe só esse meio de expor nós, alunos, as coisas da vida. É desnecessário tentar passar para nós uma consciência sexual da maneira como está sendo feita. O livro com certeza é muitíssimo reconhecido, mas não existe só ele no mundo literário. O que os alunos estão reclamando, é a parte desnecessária deste livro, pois existem outros meios de nos falar e passar sobre o conhecimento não só sexual, mas também de vivência em uma sociedade. Ao invés de nos passar esse livro, por quê não fazem aulas sobre o assunto? O livro trás uma realidade um tanto quanto doentia, e que não precisamos daquilo ali exposto, para o nosso crescimento. É como eu disse, há inúmeras outras formas de nos expor a isso, de nos mostrar certas coisas da vida.
ResponderExcluirPrimeiramente gostaria de dar as boas-vindas ao blog, acho que é a primeira vez que você posta um comentário aqui. Sobre a questão de como o sexo é apresentado no livro, acho uma ótima oportunidade de discutir as várias formas de representação e apropriação do sexo. E se, por si só, o livro já suscitou esse debate, acho que já valeu a pena. E a realidade, temos q lembrar, não é igual pra todo mundo.
ResponderExcluirFelipe, sou sua aluna no Irmã Maria Horta e fiquei muito feliz em saber q o blog é teu. Estava pesquisando no Google sobre a reportagem do livro Zero q saiu na A Tribuna hoje e vi o tópico do blog falando sobre o mesmo.Quero dizer q a iniciativa de discutir sobre o livro Zero foi muito bacana. Hoje na aula, a questão discutida sobre a polêmica q o livro causou e por ter sido publicada no jornal, foi muito importante. O livro é sem dúvida interessante, já li e estou lendo o livro Política, q tem relação com o livro Zero. Parabéns pelos argumentos coesos e pela proposta de tentar promover em nós alunos, um censo crítico e diferente sobre a política e também sobre outros assuntos, como a sexualidade e as diferenças no geral, um grande abraço.
ResponderExcluirOlá Samara.. espero sim, que nós professores, consigamos ao menos despertar, nos alunos, outras visões de mundo para que se amplie o leque de conhecimentos e capacidade de análise crítica.
ResponderExcluirAí estaremos, todos, construindo uma sociedade melhor. Abs
Felipe, você poderia fazer algum comentário sobre o livro Política? estou tento um pouco de dificuldade para entender. Desde já agradeço,abç
ResponderExcluirSamara, basta vc ir no arquivo do blog. Lá tem comentários sobre os capítulos do livro.. abs
ResponderExcluirAtas bgd abç!
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