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Imagem retirada do blog:http://projetodiferencas.blogspot.com |
Uma das bases fundamentais dos direitos humanos é o princípio que todos nascem livres e iguais em dignidade e direitos. Discriminação e perseguição com base na etnia, na orientação sexual, no credo ou qualquer outra forma que diferencie as pessoas são claras violações desse princípio.
Apesar da Constituição brasileira de 1988 garantir esses direitos universais, uma “minoria” ainda luta para ser reconhecida. Quando, em maio do ano passado, o governo federal lançou o
o Plano Nacional de Promoção da Cidadania e Direitos Humanos de LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais) parecia que finalmente a igualdade de direitos seria alcançada. Esse plano é composto por 51 diretrizes, que devem ser transformadas em políticas de Estado. Entre elas estão a legalização do direito de adoção dos casais que vivem em parceria homoafetiva e o reconhecimento dos direitos civis de casais homossexuais.
Infelizmente, até o presente momento, o projeto ainda tramita na Câmara Federal. Para piorar, os políticos não se comprometem publicamente com a causa por temerem perder seus eleitores. Essa questão torna-se ainda mais dramática quando entra o lado religioso. A luta das Igrejas Católica, Evangélica e Protestante contra os homossexuais encontram ecos em todos os setores da sociedade. Apesar de algumas pesquisas apontarem uma queda no preconceito contra os homossexuais, também mostram que ele está longe de acabar. E a escola, lugar onde teoricamente deveria existir um maior espaço para a quebra de barreiras, sejam sexuais, econômicas ou sociais ainda é espaço reprodutor de um pensamento homofóbico. Prova disso são os crescentes casos de bullyng(termo em inglês para designar brincadeiras de cunho discriminatório e violento) entre os alunos.
Por fim, mesmo com boa parte da sociedade brasileira remando contra, a luta pelos DIREITOS CIVIS continua. Assim, para que o fim da desigualdade (seja ela qual for) entre os cidadãos triunfe é necessária a participação não somente entre os envolvidos diretamente, mas de TODOS aqueles que desejam uma democracia plena, verdadeira e uma sociedade realmente mais justa.
Abs..
Muito bom o texto...
ResponderExcluirGostei muito de texto, ótimo ponto de vista crítico, serei frenquentador do blog agora :D
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