terça-feira, 28 de setembro de 2010

FALSA LIBERDADE.

Reta final das eleições 2010. O cenário até aqui é de amplo domínio da candidata governista (Dilma) sobre seus rivais diretos, Serra e Marina. Calma, não quis dizer que o domínio é devido às melhores ideias e projetos, mas sim a uma bem feita estrutura de marketing que ligou a candidata petista ao político brasileiro mais popular do século XXI: Lula.

E para combater esse jogo midiático nada melhor do que a própria mídia. Nesse último mês de campanha choveram denúncias (muitas com fundamentos) sobre corrupção e afins nas esferas mais poderosas do governo: a Casa Civil e a Receita Federal. A mídia, investida então de um espírito imparcial e democrático, nunca antes visto na história deste país, bombardeou a população com os últimos acontecimentos palacianos.

Foram nada menos do que oito ou mais capas da revista Veja detonando o Partido dos Trabalhadores (PT) e seus integrantes. Ainda assim, reclamavam que o governo estaria planejando medidas que limitassem a ação da imprensa.

Antes que me atirem pedras, não estou defendendo o PT e a corrupção, muito menos o cerceamento da liberdade de expressão. Mas não é muito curioso, que justo na reta final de campanha essas denúncias terem ido à baila? Ou vai me dizer que os casos apresentados são recentes? Ou que só no governo federal existe a corrupção?  

Por qual motivo a Veja e demais veículos de comunicação escondem os aliados dos outros adversários da candidata Dilma? O maior partido aliado do PSDB é o DEM (Arena, PDS, PFL) partido comprometido com a DITADURA MILITAR no passado e com a desgraça na qual o Brasil foi submetido nas primeiras décadas da NOVA REPÙBLICA.  A verdade é que estão todos misturados, farinha do mesmo saco.

E se não deu para votar no melhor, se não conseguiu vender o seu voto, ou se você está pouco se lixando para os mais necessitados, não se preocupe. Eleição é melhor do que Copa do Mundo, tem uma de dois em dois anos.

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